domingo, 14 de abril de 2013

Crónica de uma semana de trabalho

Lá comecei eu mais um desafio profissional.
Não será um desafio na área que pretendo nem com salário muito abonatório, mas entre ficar em casa a dar em doida e trabalhar para me manter activa e próxima do mercado de trabalho, preferi a segunda opção.

Aqui vai a descrição.

1º dia:
Após uma breve reunião de integração, fui colocada ao lado de uma colega experiente para ter formação.
A rapariga parecia muito competente, mas falava muito rápido, mal tinha tempo para tomar notas. À tarde, fui colocada à beira de outra pessoa para ver o seu método de trabalho e colocar os conhecimentos em práctica. Parecia uma burrinha a inserir cada processo.Para elas parecia tudo tão simples (e se calhar aé pode ser) mas para mim os termos e procedimentos eram novos.
Reparei que a copa era pequena para tanta gente e não ajudou nada ter sido a única colaboradora nova a entrar nesse dia. Nos meus dois empregos anteriores, tinha sempre entrado com mais alguém o que facilitava imenso o convívio, visto que há sempre tendência para ficarmos mais próximos das pessoas que estão na mesma situação que nós. Mas agora, apesar das pessoas em geral serem simpáticas, sinto-me uma estranha ali no meio.

2º dia:
Constato que o ambiente profissional é mais discreto do que no meu emprego anterior. No outro trabalho havia sempre um clima de "balburdia" e confusão. Havia muito barulho e as pessoas conversavam mais entre si. Aqui as pessoas estão concentradas no pc e mal dão um bom dia quando as cumprimentamos. Fui colocada de manha à beira de uma outra colaboradora para formação de uma outra fase de processos. Fonix, nada contra a rapariga, mas acho que ela era muito afectada, parecia que estava a dar formação à força. Às vezes nem percebia o que ela estava a dizer e pedia para ela repetir. Não sei se levava a mal ou não, mas a expressão não era lá muito boa.
Lá compreendi que todos eles têm objectivos diários e eu estava a "lixar" os números da rapariga porque ela me estava a dar formação. Ou seja, também detectei logo muita pressão profissional.
À tarde comecei a trabalhar sozinha com o user dessa colega. Como não compreendi grande coisa, não produzi quase nada e estava sempre a questionar.

3º dia:
Continuo a não ter user nem conta de outlook (porque o nome que a minha querida mãezinha escolheu é muito usual e há mais do que uma pessoa com o meu nome lá...). Passei para o lugar à beira da primeira colaboradora que me deu fomação no meu primeiro dia. Como estava com a conta de mail dela aberta no meu pc, reparei que eles também têm uma espécie de chat interno. Quando vejo a janela a abrir-se com alguém a dizer "a A. mete impressão", gelei por completo. Sei que há pelo menos mais três raprigas com o meu nome, mas era óvio que havia alguém que, sem falar comigo, já tinha opinião formada de mim "a novata de serviço". Tau!!! Levo logo com esta no 3º dia de trabalho. Claro que provavelmente se apercebeu logo de seguida, porque não houve continuação de conversa nem resposta da minha colega do lado.

4º dia:
Continuo sem user, e constato que ainda algo lenta a aplicar os conhecimentos dos dias anteriores. A chefe pareceu uma querida a dizer que não estava à espera que eu fizesse grandes números no meu segundo dia de trabalho. Mas à tarde em reunião de equipa fez questão de sublinhar que tinhamos de nos destacar pelos números e objectivos atingidos!!! Tau, mais uma... Também achei piada a responsável alertar que o chat interno era para ser utilizado com muita moderação e para fins profissionais e não para tecer comentários e opiniões que nada interessam para a actividade... Fogo, fico a pensar com que propósito foi disto isto, mas pronto.

5º dia:
Nada de especial a apontar, continuo sem user e a empresa de trabalho temporário ainda não mandou contrato de trabalho para eu assinar. Grrr... 

Pronto, foi assim a minha semana!
Sei que o mercado está complicado, mas desta vez não me vou acomodar, vou continuar a lutar pelos meus objectivos...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

...

Acho "fantástico" que as empresas agora peçam tudo e mais alguma coisa num colaborador, querem o supra sumo em termos de comptências técnicas e línguísticas e depois oferecem o salário mínimo...
Irrita-me que os "grandes" tomem este tipo de atitudes porque sabem que há muitas pessoas a desesperar por um trabalho. Quando é que abrem os olhos e relamente vejam que não são os salários baixos que fazem a economia andar e desenvolver.

Sei que já debati este assunto e estou algo repetitiva, mas estou a escrever isto porque ainda esta semana fui a uma entrevista de emprego (mais uma) e o salário que ofereciam era precisamente o salário mínimo, mesmo tendo 12º e licenciatura...
O processo de entrevista foi surreal. 
Respondi a um anúncio de emprego. Pela pesquisa que efectuei antes de enviar cv, reparei que seria para a página de um piloto português que participa em grandes competições internacionais, tipo Rally Dakar. 
No próprio dia, a meio da tarde, recebo um e-mail de resposta da empresa a referir que tinham recebido mais de 160 candidaturas e que para passarmos à fase seguinte das entrevistas presenciais, deveríamos realizar uma prova escrita e responder a cinco questões, três em português, uma em inglês e uma em francês. O piloto referiu que estava consciente das dificuldades do mercado, mas queria alguém que fosse uma mais valia para a empresa. Até aqui tudo bem. Respondi às questões e posteriormente fui seleccionada para a fase de entrevista.

No dia da entrevista, fui entrevistada pelo próprio piloto num escritório que mais parecia uma sala de estar de casa, com dois gatos e um cão. Ou seja, não era ambiente profissional. Se bem que para piloto não estava à espera de instalações de escritório típico de empresa. Contudo, se gere um negócio convém ter alguma apresentação, mesmo para os clientes. Enfim a entrevista demorou pouco mais de 10, ou nem isso. Fiquei com a vaga sensação de que assim que abriu a porta olhou para mim de cima a abaixo e não gostou do que viu. Falei da minha experiência profissional, mas ele não colocou muitas questões. Disse apenas que estava à procura de outra pessoa de confiança, porque não estava muito satisfeito com a pessoa que tinha actualmente... (Ele podia ter poupado este pormenor) Ah, e o salário lá está, rondava o salário mínimo nacional.
Ou seja, a pessoa iria tomar conta do escritório dele, enquanto o piloto iria andar aí em competições e a ganhar o granel todo. (mas isto já é uma consideração pessoal, nem toda a gente poderá concordar comigo).

terça-feira, 2 de abril de 2013

Breve crónica da Páscoa lá na aldeia

A familía reuniu-se mais uma vez para receber o compasso e dar o beijinho da praxe na cruz.
Notei que este ano o grupo do compasso era constituído maioritariamente por mulheres (que evolução para uma aldeia minhota heim!... ou então há falta de homens). Sendo um grupo maioritariamente feminino, e a pessoa que segurava a cruz era uma mulher, devia esperar que a cada beijo na cruz se fizesse utilização do paninho para limpar (no mínimo!). Mas não... Portanto, cumpri a tradição a fingir que dei um beijo de leve na cruz (quando não enconstei os meus lábios...) 
Sim, são considerações muito fúteis para um evento religioso. Mas são idéias queme vêm à cabeça quando vejo estas coisas.

Outra consideração:
Ganhei da minha madrinha novamente um conjunto de amêndoas de chocolates. Até aqui tudo bem.
Mas tenho de referir que acabei de me lembrar que tenho guardadas, algures no meu quarto, as amêndoas do ano anterior dadas por ela... Ups.
Eu gosto muitp de amêndoas dadas pela madrinha (por quem tenho carinho especial) mas também não quero engordar. Por isso, elas ficaram guardadas num sítio pouco acessível e do qual nem sempre me lembro. 

Mas este ano vou tentar ser mais generosa e dividir os chocolates, pronto!


sábado, 30 de março de 2013

...

Boa Páscoa!!!!!!!!!

Dizem que o dia de amanhã vai ser chuvoso, logo será uma Páscoa molhada... not funny at all.

Bem, até Abril!!!!

sexta-feira, 29 de março de 2013

O ovinho da Páscoa

Deram-me este ovo de chocolate como prenda de Páscoa. Havia alguém já a rondá-lo...














Srº Egas prepara o apetite para a guloseima, quando ouve: Egas!! Esse chocolate não é para ti!!!!
Egas fica amuado, mas como gatinho teimoso que é insiste em rondar o chocolate, assim, como se nada fosse...

quarta-feira, 27 de março de 2013

Por qué no te callas??????

Por qué no te callas José Socrates???????????

José Sócrates no "Fim do Silêncio" na RTP mais valia estar calado!

Só vemos a arrogância deste senhor, seja na forma de apresentar os seus argumentos, seja a não ouvir os contra argumentos.

Acha mesmo que dizer que "o país não tem condições para mais austeridade" vai seduzir e enganar novamente os portugueses?
Só tenho a dizer que a entrevista mais parece uma comédia de mau gosto... Mas vá ainda deu para dar algumas gargalhadas à conta do Sócrates "Boneco Chucky"!

Eu espero bem que os portugueses não tenham memória curta.

Os políticos antes das eleições e de estarem no governo são uma coisa e quando lá estão fazem precisamente o oposto.


sexta-feira, 22 de março de 2013

quinta-feira, 21 de março de 2013

É uma tristeza...

Foi com tristeza e com sentimento de injustiça que hoje li a notícia de que o Sócrates vai ser comentador político na RTP a partir de Abril. E ainda despediram o Nuno Santos.
Mas que grande injustiça não haver penalização para a má gestão política no nosso país.
Para além deste senhor, há muitos políticos "armados em doutores" que exercem os seus deveres tendo em vista o interesse próprio e nunca o interesse do povo e do país que estão a governar. Foram eleitos pelo povo, mas no fundo só o massacram, levam a que o país tenha mais divídas. Atenção que é o POVO que está a pagar anos e anos de más decisões políticas e de gestão danosa do Estado. 
(está certo, a alternativa partidária nas eleições também não é muita, sempre assistimos a um pim pam pum entre PS e PSD)

 A criminalização seria uma forma de prevenir a gestão política danosa de algumas mentes "iluminadas".
Porque é que esse homem (Sócrates) continua a andar aí com a cabeça erguida? Ele continua a ter muito dinheiro, enquanto que mais de metade da população perde poder de compra sem ter culpa.
Também fiquei pasmada quando verifiquei através das redes sociais que em resposta à petição pública contra a presença de Sócrates como comentador político na RTP, houve um grupo que lançou precisamente uma petição a favor da presença dele! Como?!
Toda a gente merece segundas oportunidades, mas o caso dele é flagrante.
Tenho receio que a memória portuguesa seja curta e que um dia este filho da puta ainda regresse "em grande" à política para colher mais frutos para seu benefício (não esquecer os seus boys também...).

Mentiroso!!!!!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Not inspired at all...

A Primavera começou hoje...
Mas eu ando sem vontade para escrever aqui. 
Quanto mais tempo passa, parece que as oportunidades se tornam mais escassas. Tentar procurar todos os dias por novas soluções, novas ocupações, novas formações para esquecer que estou numa situação de "between jobs" parece que torna tudo mais confuso. Mas não desisto! Isso nunca.
Contudo, não tenho paciência para escrever coisas bonitas e fazer deste blog algo inspirador para se ler.
Estou sem inspiração para o lado cor de rosa da Primavera. 
Por isso não há imagens "catitas" cor de rosas cheias de flores bonitas em tons pastel com as seguintes expressões "Welcome Spring!" e por aí fora...

Fica aqui apenas um apanhado de imagens que vou retendo com o telemóvel e, claro, passaram pelo Instagram (essa moda viral que já criou novas palavras no lexico português como "instagramar", por exemlo, lol)
Porto by evening - picture taken of the last day of winter
Mr Egas - such a curious cat
bedtime - Egas sleeps almost between 18 to 20 hours a day...

quarta-feira, 13 de março de 2013

Para ler e reflectir sobre o nosso país!

É desta forma que a minha vida se insere na vida do mundo, não se inscrevendo nela. O espaço público, essencial à democracia, foi-me roubado. Roubado pelo sistema partidário, pelo sistema representativo, pelo sistema mediático transcendente. De uma vida nada se inscreve, nela nada sucede por efeito dos «acontecimentos» mundiais ou nacionais que o espaço dos media «reportam» ou «comunicam». É, pois, um acontecimento «para se comunicar» não para eclodir no curso da minha vida. Nada mudou. A sombra branca estende-se e cobre o mundo inteiro que é Portugal.

José Gil
"Portugal, Hoje
O Medo de Existir"

terça-feira, 12 de março de 2013

Lol

Adorei todos os filmes da saga "Regresso ao Futuro", daí ter achado imensa piada a esta imagem que está a circular no Facebook.

Já agora, não era mal pensado criar uma citação semelhante para o Sócrates, o nosso querido e competente ex-ministro!!!...

sábado, 9 de março de 2013

Post do Dia da Mulher!!!

Dia da Mulher! 
Eis o que eu penso: enquanto houver "Dia da Mulher" quer dizer que ainda estamos a largos passos da igualdade em relação aos homens. Continuamos a ser inferiores em termos de salários e direitos. Em casa são as mulheres que continuam a acarretar com grande parte das tarefas domésticas e educação dos filhos... 

Fica só uma dica, se queremos igualdade muitas mães vão ter de deixar de educar os meninos filhotes como se fossem principes habituados a serem "servidos"!

p.s. não é um post ressabiado contra os homens, é antes de mais um desabafo por ver que numa sociedade supostamente tão evoluída ainda se verificam muitas desigualdades e grande parte dessas desigualdades ainda residem na cabeça/na mente de muita boa gente.

terça-feira, 5 de março de 2013

Oh! How I wish...

Vi hoje no telejornal que um jovem casal português vai passar um ano e um mês a conhecer a América do Sul com uma "carrinha pão de forma".

Fez-me recordar os tempos em que queria forçosamente viajar e fazer disso um modo de vida. O bichinho ainda não morreu... Resta-me ser um pouco mais audaz e não ter medo do desconhecido. Eu não mudei na minha essência, só isso pode explicar o meu actual estado depressivo, porque a vida está a tomar um rumo que nunca quis para mim...

Souvenirs from February



São pequenos nadas...

O Egas está cada vez mais lindo (por isso não percebo porque é que a minha mãe não o quer cá em casa, tendo o pobrezinho de ficar em casa do namorado...)

sábado, 2 de março de 2013

Cuidado! Muito cuidadinho...

Vá tenham muito cuidado quando compararem o outfit de uma pessoa ao de uma actriz que acham que seja  bimbalhona não tão do vosso agrado, senão pimba! Levam com processo em cima.
Escrevo isto por causa desta notícia aqui.
Quando se pensava que o assunto já estava arrumado com o pedido de desculpas da autora do comentário menos feliz na noite dos óscares sobre o outfit da jovem com cancro que foi ao evento graças à fundação Make a Wish, eis que levamos com a notícia de que a actriz Sofia Alves vai processar a autora do blogue A Pipoca Mais Doce.
Mas será que essa actriz acha-se muito importante? Será que essa actriz também processou todas as revistas e jornais cor de rosa que já publicaram notícias falsas sobre ela e sobre a sua vida privada? Acha que por ser actriz toda a gente tem de achar o estilo dela elegante (quando não o é, na minha opinião)?
Se calhar, se a Pipoca tivesse escrito uma palavra mais "elegante" para descrever a falta de estilo da Sofia Alves, estaria a ser alvo de processo judicial?

Parece-me que há muitos falsos moralistas nesta história. Em primeiro lugar, pelo facto de criticarem a Ana Garcia Martins por ter proferido o comentário sobre a indumentária da rapariga com cancro. A autora não sabia quem ela era e só comentou a roupa dela. Quem conhece o blogue dela (eu já o sigo desde 2008/2009) conhece o seu estilo cómico mas mordaz e sarcástico nos textos e comentários que escreve, especialmente quando envolvem trapos.
Agora se a rapariga está doente, devemos ter acima de tudo respeito, mas pena não. Aquele olhar de peninha, "Oh ela tem cancro por isso não vamos criticar a roupa dela" (quando de facto o conjunto não era o mais indicado para o acontecimento em questão).

Agora a actriz Sofia Alves também se meteu ao barulho. Cá para mim quer ganhar um pouco mais de protagonismo. O comportamento dela nem parece o comportamento de actriz habituada às luzes da ribalta.