quinta-feira, 26 de julho de 2012

Eles andam por aí...

Uma pessoa anda descansada na rua, ou está no metro e zás!! Tem de levar com algum pervertido que quer passar a mão mais demoradamente do que o normal no nosso corpo, ou mais propriamente na zona abaixo da cintura.

No espaço de uma semana, já é a segunda situação que verifico comigo. Não costumava ser recorrente... Aliás, nunca foi!
Na segunda feira, estava a pagar um bolo num café quando entra alguém de aspecto duvidoso. Até aqui tudo bem. O café estava quase vazio e o homem teria muito espaço para passar o corredor (onde eu estava) que dava acesso às mesas. Mas olhando de esguelha, aprecebo-me que o homem ao ver-me desvia-se e passa mais perto de mim até embarrar. Quando olhei muito rápido para trás, o homem afastou-se de imediato e andou muito depressa para a frente.
Ainda fiquei naquela, será que o homem estava bêbado, ou fez de propósito?

A segunda situação aconteceu hoje, no metro.
O metro estava cheio, inicialmente fiquei de pé. A dada altura as pessoas começaram a sair. Ao ver um lugar livre sentei-me sem prestar atenção ao lado de quem me tinha sentado. A mim pareceu-me um homem normal, mas para confessar nem tinha reparado nele quando me sentei. 
Ao sentar-me coloquei tudo o que trazia comigo (mala, casaco e lancheira) em cima do meu colo. A dada altura começo a sentir uma ligeira pressão na minha coxa ao mesmo tempo que sinto algo quente, como se fosse O TOQUE DE UMA MÃO  pousada sobre mim. Fiquei naquela, podeira ser impressão minha? Mas eis que soa um alarme na minha cabeça - "estava um homem sentado ao meu lado, mesmo junto a mim". Quando afasto as minhas coisas do meu colo de forma rápida verifico a mão do homem na minha coxa!!! O homem nem estava a olhar para mim para disfarçar a situação. 
Não sei se foi do choque ou o impulso, mas levantei-me imediatamente enquanto deitava um olhar de morte ao homem e afastei-me. Saí logo na paragem seguinte. Reparei que o homem saiu na mesma paragem mas por outra porta.

O que mais me assusta são esses homens com ar de inocentes e de bons cidadãos...
Só tenho um arrependimento: podia ter dado uma reprimenda ao homem em pleno metro!! Mas não, o meu instinto foi sair dali, da beira dele...

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