Os 7 pecados profissionais da mulher no trabalho
Por robertodearaujocorreia
Os 7 pecados profissionais da mulher no trabalho
Verônica Mambrini
Originalmente
dominada por homens, a cultura corporativa ainda está se adaptando ao
estilo feminino – e vice-versa. Para muitas vagas, a preferência é
delas, inclusive. “Já acompanhei uma seleção em que o chefe acreditava
que por ser mãe e executiva, a pessoa teria mais consciência da sua
responsabilidade e seus papéis”, diz Gerson Correia, sócio da Talent
Solution. O conceito de comportamento saudável no trabalho não tem a ver
com copiar o modelo masculino – que também apresenta pecados
específicos, mas diz respeito à superação de algumas tendências de
conduta. Conheça sete delas:
1. Demonstrar fragilidade
Para muitas
posições, sobretudo de liderança, é necessário ter pulso firme. E isso
significa não fazer rodeios nas ocasiões em que a repreensão é
necessária ou simplesmente dizer “não” com segurança. “Historicamente, a
mulher tem um estereótipo mais fragilizado”, afirma Álvaro Gazda,
office manager da empresa de recrutamento Michael Page. “Especialmente
em vagas que pedem pulso mais forte.” A mulher que almeja esse tipo de
cargo precisa estar disposta a mostrar que não é o sexo frágil e deixar
claro a que veio.
2. Ser muito agressiva
Parece
contraditório com o item anterior, mas o erro está na dose. Ser firme é
fundamental, mas há limites. “Algumas executivas, para se impor, são até
mais agressivas com seus pares e subordinados do que seriam os homens. A
melhor maneira de dosar é ouvir feedbacks da equipe”, esclarece
Correia, da Talent Solution. Mas se o perfil da mulher é mais agressivo,
vale tentar aproveitá-lo na vaga certa. “A dica é ser você mesma. A
mulher tem que ter uma postura de segurança. Quem tenta parecer o que
não é acaba sendo pego em algum momento”, diz Gazda, da Michael Page.
3. Extravasar a intimidade
Vale para
uma entrevista ou para a rotina profissional: detalhes pessoais devem
ficar em casa. “O entrevistador que faz uma pergunta pessoal não está
pedindo para ela se abrir. É um erro estender-se demais, porque é fácil
começar a falar de problemas”, diz Garzda. No ambiente de trabalho,
também vale ter cuidado. Isso evita comentários maldosos, fofocas e
intimidade indesejada por parte de pessoas desagradáveis.
4. Ser informal demais
A
informalidade precisa ser domada. “Mulheres em cargos de média gerência
tendem a ser um pouco menos formais do que os homens”, afirma Gazda. A
linguagem e a forma de abordar os colegas de trabalho são dois momentos
que normalmente denunciam a falta de adequação. Para ele, é puramente
questão de tempo para as mulheres assimilem melhor essas nuances, já que
entraram nos níveis gerenciais mais recentemente.
5. Misturar compromissos pessoais e profissionais
Atualmente,
boa parte das empresas tem certa flexibilidade para gerenciar situações
pessoais do funcionário. Apesar de contar com a colaboração do parceiro,
a mulher é muito requisitada pela família, talvez pelo seu jeito
prático e rápido de resolver problemas. Levar o filho doente ao médico é
perfeitamente negociável e aceitável, o problema é quando a vida
pessoal invade com muita frequência a profissional.
6. Reclamar da vida
Segundo o
consultor Laerte Leite Cordeiro, a mulher peca nas ocasiões em que
reclama demais da vida. Cumprir jornada tripla (trabalho, casa, filhos)
realmente não é fácil, mas este é um problema pessoal, e não do chefe ou
dos colegas de trabalho. Acredite: ninguém suporta ouvir lamentações.
Além de prejudicar o desenvolvimento pessoal, também costuma ser muito
chato. E para aquelas que ficam mais irritadas durante o período
pré-menstrual, a dica é simples: segure a barra com elegância.
7. Vaidade do jeito errado
A palavra é
adequação. Não importa se a empresa exige um código mais clássico ou
informal, a chave é não querer se destacar demais por meio das roupas
entre os colegas de trabalho. “Na dúvida, não ouse. Você nunca vai
perder pontos por ser discreta”, diz Álvaro Gazda. Por conta do
repertório de moda mais restrito, os homens levam vantagem. “O maior
erro que ele pode cometer é errar na cor da gravata, mas isso nunca o
desqualifica num processo seletivo, por exemplo.”
Fonte: Delas Ig
Imagem: Photobucket by RobertodeAraújoCorreia
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