terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Pequeno espelho da sociedade

A sociedade parece estar do avesso...

Crescemos numa sociedade consumista que priveligia sobretudo a aparência, a imagem que se transmite aos outros.
Não publiquei o texto de Mia Couto porque toda a gente o está a fazer também.
Divulguei o texto porque acima de tudo revejo a sociedade que ele tão bem descreve.

Com efeito, conheço um rapaz que é filho de papás ricos (pai médico com uma quinta de turismo rural) que aos 29 ainda não terminou o curso de engenharia e só relativamente há pouco tempo é que começou a trabalhar numa pequena publicação (os pais pelos vistos têm uma relação priveligiada com a tal publicação...).
O rapaz para mostrar que é uma pessoa simples, prefere morar nuns anexos mais pequenos e simples porque é uma pessoa humilde (foi apontado por uma pessoa que tem respeito e amizade por ele).
Esse rapaz no Carnaval lembrou-se de ir mascarado de "Homem da Luta"...

Devo alertar, desde já, que não se trata de um texto crítico e invejoso em relação a pessoas com um contexto socio economico semelhante. 

A situação do Carnaval passou-se numa terra relativamente pequena onde quase todos os habitantes se conhecem. O dono do café local, muito mal humorado (como é habitual no C.) atira de forma directa e sem papas na língua "tu nem devias estar disfaçado de homem da luta!", o rapaz questiona o porquê, "nasceste em berço d'ouro!" atira o outro . 
Tratou-se de uma situação um bocado caricata e absurda até. 
Contudo, a triste realidade é que quando olhamos para aqueles jovens que ainda não começaram a trabalhar e já têm as roupas da marca, a carta de condução, o carro, não perdem uma noitada e bebem como se não houvesse amanhã não se consegue evitar ter este tipo de pensamentos. O senhor do café disse em voz alta o que muita gente pensa.
A pretensão não é traçar um retrato negativo do rapaz, conheço-o pouco mas pareceu-me muito simples, simpático, acessível enfim uma pessoa normal. Mas tenho consciência que ele não sabe o que são as reais dificuldades da vida.
Tomara a muitos jovens terem todo o tempo do mundo para estudarem ao ritmo que pretendem, ao invés de (como no meu caso) se sentirem pressionados a acabar o curso para encontrarem rapidamente um emprego e deixarem de ser um fardo para os pais, por exemplo.
Eu poderia ter optado por viver num anexo à parte, para ter o meu espaço... Mas Ops, que chatice a minha familia nem anexos tem. Só tem a casinha pequena a precisar de reparo em algumas divisões... Este pequeno exemplo demonstra que desde cedo tive de me contentar com o que tinha, simplesmente nunca me foi dada a opção de escolher...

Estavamos a falar desse rapaz, numa ocasião durante o fim de semana, quando a jovem que o defendia argumentou que ele tinha possibilidade de escolha. Ele escolhia viver no tal anexo porque era um pessoa simples e tal... A única argumentação da minha autoria (e creio que bastou) foi precisamente a de que "nem todos têm possibilidade de optar, assim como eu não tive..." Mas imagino que para essas pessoas seja complicado imaginar o outro lado. Apontam logo a Inveja, a Dor de Cotovelo dos que não têm... Supostamente porque são malandros e não trabalham. 
Diz o ditado, e muito bem, "se queres, trabalha para o teres!"
Esta é a minha máxima.
Mas neste caso concreto, estou a falar de jovens que já têm quase tudo (em termos materiais) sem conhecerem o trabalho árduo.
Ironicamente a pessoa que o defendeu (por quem eu sinto um carinho especial e respeito) é jovem (está no ínicio dos 20) já tinha um carro bom antes de terminar a faculdade, é compradora compulsiva, é adepta de grandes festas e noitadas... Que sabe ela de trabalhar arduamente para juntar dinheiro e comprar um carro com valor acima dos 10 000€?

Se as pessoas de "baixo" fossem realmente invejosas não se dariam ao trabalho de conhecerem melhor as outras pessoas idependentemente da sua origem e meio socio-económico. Não vou por de lado uma pessoa que com 20 anos tem mais do que eu alguma vez tive com 27 anos. Vejo as pessoas sobretudo pelo que são. Ninguém tem culpa de eu ter nascido com algumas limitações, assim como estes dois casos não têm culpa de terem o que têm (se têm foi porque alguém podia dar, e foi permissivo a esse ponto). Mas creio com toda a certeza que não sabem o que são dificuldades e limitações reais...



O nome Cangueiro traz à minha memória por associação a palavra cangalheiro.

Antigamente também chamavamos cangalheiro ao coveiro, cuja tarefa era enterrar os mortos. 
Ou melhor, os corpos mortos que em terra já não fazem nada de útil...


Um bocado mórbido para fim de dia, eu sei...

Hoje tivemos a confirmação de mais três despedimentos (pessoal pertencente aos quadros) na empresa.
O ambiente não está lá muito famoso... diria mesmo que está sombrio.

Da nossa geração...

Porque li algures entre os e-mails que me são reencaminhados por colegas de trabalho e me identifiquei com as idéias deste texto, não poderia deixar de o publicar também:


Mia Couto - Geração à Rasca - A Nossa Culpa 
  "Um dia, isto tinha de acontecer.


Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa
abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes
as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar
com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também
estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância
e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus
jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a
minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)
vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós
1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram
nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles
a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes
deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de
diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível
cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as
expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou
presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o
melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas
vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não
havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado
com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A
vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem
Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde
não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar
a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de
aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a
pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e
da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que
os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,
nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter
de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e
que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm
direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas,
porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,
querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo
menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por
escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na
proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que
o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois
correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade
operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em
sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso
signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas
competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por
não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração
que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que
queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a
diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que
este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo
como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as
foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não
lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de
montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o
desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e
inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no
retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e
nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como
todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados
pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham
bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados
académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos
que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e,
oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a
subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos
nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares
a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no
que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida
e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme
convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem
fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e
a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço? "

Descobri Mia Couto relativamente há pouco tempo, através da leitura do livro "Terra Sonâmbula". Gostava de o ter descoberto mais cedo. Aprecio a forma como transmite ideías e conta histórias fantásticas de forma simples, directa, numa linguagem cuidada mas que chega a todos...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

músicas irritantes

Tenho de ter muito cuidado com os programas que vejo, visto que podem conter músicas do género "pimba" que após alguns dias, surgem do nada a martelar na nossa cabeça...

Hoje era música dos Excesso "eu sou aquele que te quer...", era a Micaela "amor, amor desliga a televisão..."
Bem, basicamente eram apenas estas músicas (e chega!) que trauteavam na minha cabeça. Só pensava "mas que raio, a minha cabeça está em modo pimba hoje" grrrr 
Lembro-me de ter ouvido a música da Micaela no programa "Gosto disto", agora para a outra não há explicação...

Bem, resta-me ir ouvir música ao meu gosto para isto passar (espero eu...)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ai que montanha russa


Sinto-me numa permanente montanha russa em termos de sentimentos.
Como é possível alguém despertar em nós os sentimentos mais lindos que  nos fazem sentir bem lá no cimo da montanha, como de repente certas atitudes nos fazem sentir bem lá no fundo do poço, assim como se fossemos secundárias?...
Someone is cooking for me!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Diz ele que vai ser: ninhos de ovos à bolonhesa!

;)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

poema

"Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias"

Sophia de Mello Breyner Andresen

Carnaval!!!

Este ano o Carnaval foi excepcional para mim...
Após muitos, mas muitos anos sem me mascarar (a última vez deve ter sido no 6º ano ou na primária mesmo...), este ano voltei a envergar uma "farda" no Carnaval.
Aconteceu porque um grupo de amigos e alguns conhecidos decidiu alinhar numa brincadeira em que os homens iam vestidos de prisioneiros e as mulheres de polícias.
Foi mesmo divertido! Muito mais pela parte de termos ido um grupinho com as mesmas vestes. O motivo pelo qual nunca alinhei nessas andanças de máscaras de Carnaval, foi porque nunca tinha um grupo coeso em que se mascarassem todos com quem sair nesta altura. A piada não esteve no facto de ser Carnaval, mas sim porque todos nos vestimos para a paródia.
O meu fato é muito parecido com o da foto, com duas diferenças: levava calções em vez de saia e a camisa azul não era decotada.. lol Ainda levava uma gravata para meter respeito! eh eh

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Hoje sinto-me tão apática...
Tenho aquele sentimento que a vida está a passar muito rápida, tão rápida que às vezes perco a noção do seu sentido.
A minha vida parece que se resume a trabalho basicamente. Tentar manter o meu trabalho por assim dizer...
E para quê? Dinheiro... 
Há coisas que o dinheiro não compra. Geralmente quem diz isto é porque nunca passou dificuldades na vida. Eu já passei.  E sou humilde o suficiente para saber dar valor à minha independência.
Mas às vezes... Às vezes pareço presa a uma rotina sem sentido, presa à vida das outras pessoas, como se tivesse de as seguir para não ficar para trás... Fico a pensar se não será para trás, ou se não será para não ficar sozinha?...

Eu sei que devia dar graças por ter o pouco que tenho quando há tantas pessoas em situações extremas em termos de dificuldades sérias e reais. Mas às vezes...

Inner Silence

"When the silence beckons,
And the day draws to a close,
When the light of your life sighs,
And love dies in your eyes,
Only then will I realise,
What you mean to me."
Inner Silence
Anathema



Esta música tem alguns anos, era muito nova quando a ouvi pela primeira. Ainda assim, continua a arrepirar-me e a deixar-me estarrecida, como se fosse a primeira vez...

St Valentine's day

Os dias passam e não tenho nada de novo a anunciar...
Mas claro que não podia deixar de dar a minha opinião sobre o dia dos namorados.

Este é o meu segundo ano em que tenho um dia de São Valentim com o namorado. O que é que posso dizer?...
Acho lindo que haja um dia que celebre o amor entre dois seres. Se bem que o amor deve ser sempre celebrado! Mas a distinção deste dia evidência a importância suprema do amor.

Soa tão bonito, lol... Porém, por haver tanto zum zum em torno do dia dos namorados com situações do estilo "a prenda que eu vou dar" ou "vamos planear algo para termos um serão bem romântico" acaba por tirar a espontaneidade do romantismo. Os gestos românticos parecem tão forçados. É o estar à espera de prenda, do jantar à luz das velas, etc...

Por exemplo, o meu serão do dia dos namorados foi menos romântico que hoje... Com efeito, fomos a um restaurante pequeno mas aconchegante e com bom ambiente, mas o namorado estava mais para lá do que para cá devido ao cansaço. O facto de ter recebido uma chamada do trabalho não ajudou muito ao clima romântico. E pronto, depois lá veio mais uma das minhas crises existenciais...
Ele diz que o nosso mal é idealizarmos muito as situações. Até pode ser que as mulheres sejam mais idealistas que os homens. Mas nós damos valor aos gestos e comportamentos, muito mais do que a palavras.

De resto, já tive noites bem mais românticas com as quais não estava a contar, e ainda bem!
Vivam os gestos espontâneos, hoje e sempre!...

Idem aspas

Como eu me identifico com estas palavras:


"Muitas vezes ficamos desnecessariamente presos ao passado. Presos, ao ponto de deixar de viver o momento actual, enquanto andamos por aí perdidos entre pensamentos e lamentações acerca do que algum dia poderíamos ter dito, feito, adiado ou alcançado. É verdade que há situações específicas que nos obrigam a repensar os nossos comportamentos passados, a pedir desculpa ou reflectir sobre o que fizemos, de modo a definir melhor como queremos continuar daí para a frente. Tirando isso, para quê tanta fixação naquilo que já foi, que já passou e, irremediavelmente, acabou? Para quê tanta lamentação por causa do que aconteceu ou hipoteticamente deveria ter acontecido? Não é por passar a vida a reviver continuamente momentos passados que fazemos com que o tempo ande para trás, dando-nos uma nova oportunidade para corrigir algo. É precisamente o oposto. O início de cada novo dia é um renascer, um novo início e uma oportunidade de fazer as coisas de maneira completamente diferente. O que fazemos hoje, é para isto que deveríamos dirigir a nossa atenção e energias. Porque na verdade, a vida pode acabar a qualquer momento. O que passou, já passou. Tudo o que temos é o agora e, especialmente, o que fazemos com ele. " 


Fonte:
Blog Black and White "Em resposta: O passado e o presente...apenas a minha opinião sobre o assunto"

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Recordação...

Esta música faz-me simplesmente lembrar uma única coisa tão boa:
- Viagem à Serra Da Estrela no ano passado com o namorado!

Lembro-me de ouvir esta música pelo caminho. Digamos que foi uma viagem romântica e caricata ao mesmo tempo :) Foi tão bom...

Pequena observação

Esta semana já é a segunda vez que derramo água sem querer.
A primeira vez foi ontem, na secretária lá do trabalho. A segunda foi hoje, também lá no emprego, mas desta vez na copa onde se costuma fazer pausas e almoçar.
A minha cabeça começa logo a pensar: "será que isto é algum sinal?" Alguém quer falar comigo?"

Através de uma pesquisa rápida no google (numa página de superstição, pronto), vi que pode ser sinónimo de felicidade para o dono do lar... ora eu não estava em casa, mas sim na empresa, o que é que isso quer dizer? Que inesperadamente me podem dar a efectividade? :) lol 

É sempre bom sonhar e ter esperança... :)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ops...



Bem, hoje a caminho do posto médico para uma consulta da minha mãe, eis que me meto no autocarro errado...
Só me apercebi quando o autocarro a dada altura segue um trajecto diferente do habitual. Ops...
O que é que eu fiz? Tive um feeling que o autocarro ia dar a certa localidade perto da zona do posto médico e ,ao invés de ficar nervosa, deixei-me ir... Por acaso acertei na paragem e consegui dar com o destino a tempo e horas.

Confesso que mesmo na vida real, às vezes a minha postura é um pouco assim "tenho um feeling (sem certezas) e depois vemos no que vai dar"...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012



Hoje estou cansada...
Cansada não só fisicamente (estou a precisar de dormir) mas psicologicamente também.
Estou com aqueles pensamentos sobre o sentido da vida.


As pessoas têm percursos de vida tão díspares quanto inesperados.
Olhamos para uma pessoa e julgamos que a conhecemos, pela maneira de falar, de rir pela maniera de estar na vida, pela maneira como reage a desafios... Mas até que ponto conhecemos realmente uma pessoa ao ponto de por a "mão no fogo" por ela. 
Nós próprios sabemos que temos pensamentos e sentimentos que jamais ousamos verbalizar em voz alta. Por muito bom que alguém seja a escrever ou a expressar os sentimentos, há sempre aquele lado que fica escondido...


Uma pessoa pode ser super alegre, viver a vida como se não houvesse amanhã... mas e se esse lado escondido toma conta dela quando se sente deseperadamente no limite? É uma ilusão pensar que nos controlamos SEMPRE, porque numa fracção de segundos tudo pode mudar, seja por cansaço, doidice, desespero ou mesmo orgulho... Temos o livre arbítrio de escolher o rumo da nossa vida e até mesmo de por termo nela, mas até que ponto e com que base fundamentada?

Hoje estou cansada, tenho consciência de que não sei o que escrevo, mas sei o porquê... Notícias recentes acordam sempre velhos fantasmas!...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

...

Este mês começou com um acontecimento inesperado, daqueles que nos fazem pensar seriamente sobre a vida que levamos e de como ela pode ser reduzida a nada de um momento para o outro...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Música para os meus ouvidos

Um pouco de magia, romantismo, melodia e beleza para dar um toque final diferente a este meu dia cinzento mais cinzento não há!...

Ever Dream...