E por falar em andar pelos montes a subir rochas e a esfolar-me, tenho de contar que o meu último dia no Gerês reavivou as minhas memórias de infância.

Ainda me considero aventureira e o meu namorado também é destemido. Por isso, para conseguirmos ver de perto algumas cascatas lindíssimas, trepamos rochas, andamos por caminhos sinuosos (se falhavamos um pé, podíamos cair e magoar-nos a valer, devido à altura em que nos encontrávamos). Fiquei com um cotovelo esfolado e com a barriga e a zona da anca a  doerem-me.

Fiquei orgulhosa de mim própria por ver que em vez de ter medo (na verdade, tive receio em algumas situações) queria sempre desenrascar-me sozinha. Quando havia uma subida ou descida muito inclinada o namorado estava pronto a ajudar, mas eu toda valente só dizia "deixa-me senão eu atrapalho-me e caio mesmo!" 

Foi muito divertido e também muito cansativo, mas estavamos tão felizes e satisfeitos. Valeu a pena irmos à descoberta por caminhos cheio de desafios.

Perto da Cascata do Arado

Cascata Tahiti

Cascata Tahiti

Acho que a beleza natural ao vivo é mais extraordinária do que as fotos mostram...

Valeu a pena!